Pesquisando pela internet, encontrei a seguinte definição para Chão de Fábrica:
Colaboradores que trabalham nas indústrias, geralmente em nível operacional. Chão de fábrica é também uma expressão utilizada para designar o conjunto de funcionários que executam tarefas produtivas na indústria, diferenciando-os daqueles cuja atividade é gerencial e administrativa no processo. Esses empregados são chão de fábrica.
O Chão de Fábrica também é conhecido por Genba.
Genba é uma palavra Japonesa que significa “O Local Real”. No contexto Lean é o Chão de Fábrica, o local onde é acrescentado o valor.
Abaixo a pirâmide organizacional a que nos referimos.
Este termo, muito usado entre os profissionais da indústria, sempre me deixou pensativo
Por quê chão?! Tecnicamente já é uma palavra estranha, com uma sonoridade que não agrada alguns ouvidos. No chão jogamos coisas (infelizmente um péssimo costume do nosso povo), pisamos, escorregamos, tropeçamos e caímos, não tendo o significado apropriado ao que se refere à uma indústria.
Aí vão aparecer várias pessoas e dizer que estou com mimimi, sendo politicamente correto, ou algo assim, para defender as minorias menos abastadas da sociedade e coisa e tal, porquê podemos dividir a organização, como classes sociais, conforme as três partes do desenho mostrado acima.
O que proponho, é uma nova visão deste segmento tão importante dentro da indústria.
Como assim?!
Como todos sabem, do chão não passa, ele é o limite, portanto a base de sustentação, então porque não chamamos de Base de Fábrica?!
Afinal, a base é o ponto forte de sustentação de uma estrutura, se ela falhar, tudo desaba. É onde encontramos a maior parte dos funcionários, e proporcionalmente, a maior parte dos talentos, que podem fortificar ainda mais a estrutura de uma organização, com seus conhecimentos dos processos básicos e identificados potenciais líderes.
Uma base uniforme, bem treinada, motivada e engajada com os objetivos da empresa, não cederá facilmente com qualquer ventania, desde que a parte gerencial consiga fazer o elo correto, entre a estratégia e o pessoal operacional.
Pensem na sustentação, pensem na Base de Fábrica.