De forma rápida, a maioria dos negócios teve que se reinventar e aprender como agir em meio a uma crise nunca vista. Setores como a indústria de manufatura se tornaram um termômetro sobre como as empresas farão para se adaptar a uma nova economia internacional em um mundo pós-pandemia (ou novo normal, como muitos defendem).
Nesse contexto, inúmeras empresas viram seus projetos e investimentos paralisarem ou serem duramente afetados. Foi interessante notar, contudo, que essa paralisação não se perpetuou. O receio evoluiu, rapidamente, para uma postura de adaptação e aprendizado, motivada pela aceitação das mudanças ocasionadas pela Covid-19. Dessa forma, muitas companhias interpretaram a crise em uma oportunidade de repensar seu modelo de negócio, para chegar ainda mais fortes ao final da pandemia e viram o investimento em tecnologia como peça fundamental para tal posicionamento.
Redução de risco e oportunidade de melhoria
As tecnologias e as plataformas de colaboração, impulsionados pelo súbito aumento do teletrabalho, integram cada vez mais o dia a dia da indústria e permitiram evidenciar que os projetos podem ser facilmente desenvolvidos mesmo num contexto remoto. Empresas que estão adotando a colaboração digital, bem como os outros benefícios da nuvem, têm expectativa de um grande retorno sobre seus investimentos, incluindo acesso rápido e fácil a softwares críticos para negócios.
A necessidade de gerar dados e extrair informações na tomada de decisões de negócios cresceu. Foi o que vimos no último ano com a análise de dados sendo usada em tempo real para tomar decisões críticas. O total acesso aos dados oferece não só continuidade das empresas e a redução de riscos, como também propicia mais agilidade e força de respostas aos problemas. As duas primeiras vantagens são parte de uma estratégia de se manter atualizado no mercado. As duas últimas, contudo, evidenciam o forte potencial que a tecnologia possui em impulsionar o crescimento das empresas.
Levantamentos recentes da Infor constataram que o mercado internacional vivenciou o crescimento de 112% em soluções em nuvem em 2020 e continuará com o crescimento em 2021. Os softwares voltados para manufatura, saúde, logística, hotelaria e similares tiveram aumento de mais de 200% de adesão de novos clientes no período de maio a junho de 2020 (momento crítico da pandemia). Esses números comprovam o aumento drástico na procura por serviços em nuvem e que o mercado está quente em demanda por tecnologias digitais.
É óbvio que existem outros fatores que levaram as companhias a um consumo maior de soluções na nuvem, além da melhor tomada de decisão. Os tradicionais programas ERP (sistema de gestão integrado) começaram a se mostrar, em muitos casos, inadequados para realização de atividades digitais para negócios complexos, como no caso da gestão de ativos críticos industriais. Um software inteligente, baseado na nuvem e ciência de dados, por exemplo, agora é realidade para as organizações por garantir maior assertividade.
Outro fator é que, muitas vezes, o departamento de TI na indústria de manufatura é extremamente engessado e carece de infraestrutura. Segundo Red Hat (fornecedora de software open souce), o provisionamento da infraestrutura é o principal desafio na implementação das tecnologias. Por se tratar de empresas que possuem departamentos de TI tradicionais e complexos, os profissionais deste setor seguem um fluxo de implementação demorado. Isso implica que as escolhas por softwares estão sendo cada vez mais propensas as tecnologias de fácil implementação na indústria a fim de agilizar ao máximo o processo.
Em 2021, a inteligência artificial (IA) e o machine learning devem ganhar ainda mais espaço nas companhias. Cerca de metade dos entrevistados ouvidos pela Red Hat em um levantamento recente, disse que estava considerando usar as soluções nos próximos 12 meses.
Um bom exemplo disso são softwares de gestão de ativos industriais que usam as tecnologias de IA e data science para ajudar as empresas a controlar e monitorar seus equipamentos de forma 100% remota e em tempo real. Com essa solução de gerenciamento de equipamentos através de uma tecnologia baseada em dados, startups como a TRACTIAN, tem ganhado rápido espaço na indústria por justamente oferecer uma tecnologia avançada, mas de fácil instalação.
Além da fácil implementação, a tecnologia de monitoramento online ajuda a gerir a saúde dos ativos industriais, auxiliando desde o acompanhamento, aviso de possíveis anomalias ou falhas técnicas, até aumento da confiabilidade do equipamento. Todos os dados são analisados com base em uma avançada ciência de dados. Os mesmos ficam consolidados e organizados para serem acessados de forma rápida, com mais assertividade e sem toda aquela papelada de outrora. Num momento crucial para decisões mais assertivas, garante a empresa maior embasamento na tomada de decisões, ganhos na capacidade produtiva e solução de problemas de forma prévia.
Por fim, a pandemia deixou claro que as empresas do setor industrial estão se reinventando para se manter relevantes e atender as novas medidas pandêmicas. A preocupação com a transformação digital já existia há muito tempo no meio corporativo, mas seu processo de implantação tinha velocidade menor. A sua rápida incorporação as estruturas organizacionais evidenciaram o potencial de transformar e impulsionar as empresas, levando-as a aderir de forma mais rápida a tecnologia como ferramenta de negócio. A tendência daqui para frente é que isso só aumente nos próximos anos e a pandemia foi apenas um impulsionador do inevitável.
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Texto: Primeira edição publicada na Revista Manutenção sob licença CC BY-SA |
IMAGENS disponibilizadas pela TRACTIAN sob licença Creative Commons BY-SA